Uma época no meu profile do orkut eu coloquei que escrevia compulsivamente. Metade das pessoas não se davam ao trabalho de ler o texto imenso e a outra metada vinha me perguntar o que seria isso. Todos temos um jeito de colocar as coisas para fora, de tirar o peso das costas. Eu não vou a igreja, não saio gritando pela casa, não soco a parede. Eu escrevo. Essa é a minha necessidade maior, tirando comer, beber e fumar talvez. Imagino só o estado que a minha cabeça ficaria se eu não passasse muito tempo- tempo demais- escrevendo por aí. Nas mesas, nos cadernos, nas apostilas, em qualquer lugar.
Esse, por exemplo, é o segundo post de hoje e eu não consigo parar. Sem inspiração nenhuma, escrevendo mal para caralho e mesmo assim eu não paro.
Tem alguma coisa errada comigo esses dias. Esse fim de semana inteiro me parece sem sentido. As coisas vão acontecendo e eu fico perdida em algum lugar longe de mim e perto de desconhecidos que não sabem quem eu sou.
Se ela estivesse aqui quem saiba eu pudesse conversar. Tecer um daqueles monólogos intermináveis com silêncios perfeitos. Ela que não é uma pessoa, são várias que sempre sabem como me ajudar mas no momento fugiram, eu não sei para onde.
Sunday, June 12, 2005
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3 comments:
suddenly i just need to cry so hard..in ur arms.
Só pra dizer que gostei do teu blog, e como virei leitor, e o meu navegador eventualmente manda pro espaço minha lista de favoritos, queria saber se tu se importa se eu por um link lá no meu.
"Aprende que falar pode aliviar dores emocionais (...)Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve."
Só porque eu sou um clichê ambulante , diário de sobrevivência do Shakespeare.
Pensei em por uma música do Belle and Sebastian, mas não sei... Esses trechos vieram a cabeça.
Adoro conversar com você. Alias, cade vc?
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