Dói, dói essa falta que já sinto. Falta dos seus beijos, falta do seu corpo, falta. Cada dia vai durar mais e a solidão não vai me deixar em paz, nunca.
Tenho outros, outros pequenos e que não me fazem falta agora. Mas não são eles que me tiram o sono, é você. E você não me quer.
Esse quarto não tem mais cores. Nem todo o álcool que já bebi me faz esquecer. A única coisa que me importa é você. Como letras que fogem dos meus dedos, como sentimentos que me encontram e me fazem passar mal, como tudo que eu necessito você está perto, tão perto que não consigo te tocar.
Por mais que tente- todos meus amigos me falam-, não consigo abstrair a dor. Ela está presente, tão presente quanto o meu coração que foi quebrado.
E a culpa não é sua, sei que não é. As vozes ecoam na minha cabeça, mas não consigo acreditar, você não é assim. Não posso acreditar que aquela que bastou para viver é tão covarde quanto parece.
Então me penitencio. Acredito que não pode ser real tudo que aconteceu.
Acredito que a culpa é minha, já que do meu amor não pode ser.
Encho-me de álcool e luto contra o resto. Luto quando as lágrimas que não param de cair.
Mas te amo, apesar de tudo. Todos os pesares e todas as palavras.
Friday, September 09, 2005
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2 comments:
é.. amor genuíno, sem egoísmos. esse são os mais sofridos.
melhoras. x***
[anne.]
Naty,
amei querida.
Ei, não fica assim. Não vale a pena.
Amo-te
Beijos.
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