Escrevo por que eu estou cheia. Minha cabeça transborda, o meu coração chora e eu não agüento toda essa pressão. Ouvindo o meu novo cd do placebo e me sentindo um pouco fora de mim, perdida em outro alguém. Como a nina já cantou, outro dia vai nascer, mas ninguém disse que iria ser bom.
Toda essa poluição de são paulo, tudo de concreto e tudo frio. Não é a toa que as pessoas aqui são tão desumanas e mortas, mesmo quando esbanjam vida, elas estão sempre mortas.
Ainda não conversei sobre isso com ninguém. O meu único ombro amigo é o da minha coordenadora educacional. E sendo assim eu não tenho ninguém além de mim mesma. Ontem durmi no meu próprio colo, chorando no meu próprio ombro e conversando comigo mesma. E não quero compreensão ou ajuda, se isso significar um pacote de mentiras e 'você deveria's.
Tenho tudo e não tenho nada.
Choro pelo nada que se perdeu no vazio.
Deve ser regra sofrer e sangrar cada vez mais.
Parei com essa palhaçada.
As minhas lágrimas são secas.
O meu sangue é seco.
Eu sou forte.
Sou seca.
Friday, February 18, 2005
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2 comments:
clido e comentado do jeito prometido por mim. eu não sei mais o que falar, eu nunca sei e sou uma merda por isso, mas você é amada pela míris, meu bem.
hghjgtybnhjbtyrbgtfyjm
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