Para de esperar, menina, vai a luta que a vida é curta.
E ela é, curta para caralho. Páginas em branco, caneta em punho, você tem dez minutos para encher tudo isso de emoções e vida, muita VIDA. Mas isso não quer dizer que as coisas vão ser do seu jeito, elas sempre acabam desandando. Você se faz, você faz o seu tempo, mas a sua vida é incontrolável. Ou alguém aí vai me dizer que a culpa é minha, que a culpa é nossa? Que todas as lágrimas cairam pela nossa inconciente vontade e que toda a dor foi feita por nós? Pode até ser mas seria impossível conviver com tanta culpa, tanta responsalidade.
É curta. Eu ainda terei tanta coisa pela qual sofrer quando a morte bater a minha porta.
É curta. Eu ainda terei tantos amores para acabar quando o fim chegar.
É curta. Curta demais para essa dor que não cabe mais dentro de mim.
Não cabe e é por isso que eu a jogo para fora. Escrevendo, falando sozinha, chorando, gritando. Me sinto tão pequena diante a esse mar de dor que eu terei que atravessar para chegar a minha ilha. Tão pequena que comecei a escrever mal, coisas cheias de clichês, horríveis.
Mas é a minha válvula de escape e eu nunca vou parar com essa minha querida viadagem.
N.
Tuesday, March 15, 2005
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3 comments:
não é você que escreve mal, sou eu.
nhá.nhé.nhí.nhó.nhú. dd
viadagem ?
bem é issu memso..
passa em cinco segundos...c vc sentiu vontade de experimentar o sapato vermelho da mamae...é melhor fazer....pq daqui a 5 segundos acabou.
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