Ela te espera na curva da estrada. Parada, atônita, morta, viva. Te espera e é quase atropelada pela vida que passa arrancando as árvores. Te espera até você chegar, até que o seu corpo se renda e retorne ao pó.
Você pode dar tudo que ela precisa, tem em suas mãos a vida que pertence ao amor e não mais a ela.
Espera inútil.
Ela te espera, só espera.
E você é o único que não percebe. Por que não quer, por que não vê.
Está presa a você.
E você preso a nada...
... a si próprio.
N.
Tuesday, April 26, 2005
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
3 comments:
essa história me soa familiar.
nao falei contigo hj, querida =(
Post a Comment