O meu último dia de Stella. Os corredores eram os mesmos, as pessoas nada mudaram. Contrariando a minha expectativa de felicidade extrema eu passei a manhã bastante nostálgica.
Nunca consegui me despedir decentemente das pessoas. Chorei abraçando a Paula e a Sônia. Disse adeus e ganhei alguns 'boa sorte' de pessoas que nem imaginaria.
A última manhã trancada naquele banheiro doeu mesmo não tendo que doer. O nunca sempre me assustou, o medo do desconhecido. Nós, simples humanos, não imaginos o que é isso. Para sempre, nunca mais. Terrenos desconhecidos, folhas em branco.
Claro que a tristeza foi pequena e passou rápido. A felicidade em não ter mais que contar até cem cada vez que algum comentário chegasse ao meu ouvido foi imensa e eu sinto como se tivesse tirado um fardo das minhas costas, um fardo que pesava e me fazia caminhar torta.
Me disseram para aproveitar essa mudança e começar de novo. Não sei se é a hora, ainda ando muito confusa.
Prometo -a mim mesma apenas- nunca mais errar de novo, não cair nos mesmos buracos.
Pensando bem, esse momento merece mais do que qualquer outro aquela frase do meu primeiro post aqui.
" Sentem-se. Apertem os cintos. A minha montanha russa quebrada voltou a andar. "
Por uma nova Naty.
Wednesday, May 25, 2005
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1 comment:
você é um parafuso da minha montanha russa :]
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